A insulina é um importante hormônio, produzido pelo pâncreas. Sua função, é metabolizar a glicose, levando-a para o interior das células, a fim de fornecer energia para o funcionamento do organismo, nos seus diversos processos. A saber, esse hormônio impacta no processo de emagrecimento, quando em níveis altos no sangue. Como baixar a insulina, o que é pico de insulina e demais questões, vamos desvendar neste artigo!
A seguir, explicamos melhor como a insulina age no corpo e porque ela fica em níveis altos no sangue. Além disso, apresentamos algumas dicas que podem contribuir para a sua redução de peso. Confira!
Como a insulina age o corpo?
Quando os alimentos que ingerimos chegam no intestino, os carboidratos são “quebrados” em substâncias mais simples, entre elas, a glicose. Dessa forma, do intestino a glicose passa para a corrente sanguínea, para ser usada por todo o organismo, como fonte de energia.
As nossas células não conseguem utilizar a glicose de maneira direta. Então, é neste momento que a insulina entra em ação, conectando-se às células, ativando reações nas mesmas, para que a glicose possa entrar.
Os portadores de diabetes tipo 2, ainda produzem insulina, mas o mecanismo que faz a glicose entrar nas células não funciona adequadamente. Já quem tem diabetes tipo 1, não produz insulina, sendo necessário utilizar o hormônio sintético.
Contudo, a glicose não absorvida e em excesso na circulação sanguínea, pode desencadear uma série de problemas de saúde. Por exemplo, cegueira, infarto, AVC, insuficiência renal, entre outros.
O que é o pico de insulina?
Para entender como alimentação e corpo se relacionam, é preciso compreender os processos por trás deles. Um desses processos é o pico de insulina, situação que acontece em dois tipos de momentos:
• Ao comer um excesso de carboidratos;
•Ao comer qualquer tipo de alimento em excesso, mais do que o necessário
Sendo assim, os picos de insulina frequentes podem desencadear no organismo certa resistência à substância. Esse é um dos principais problemas e razões para evitar o pico da insulina. Além disso, esse aumento pode ter efeito negativos sobre diversos órgãos que dependem e possuem processos metabólicos relacionados com a insulina. Esse tipo de desordem causada pelo pico de insulina é conhecida de hiperinsulinemia.
Os efeitos do pico da insulina no organismo
Um dos resultados da insulina no corpo é a vasodilatação. Isso acontece porque há um aumento na produção endotélica de óxido nítrico pela ativação da via fosfatidilinositol 3-quinase. No entanto, quando ocorre a resistência à insulina, e como resultado, temos a vasoconstrição, efeito da quinase mitógeno-ativada. Como você deve estar pensando é o efeito contrário.
Um desses outros efeitos para o organismo e em especial para o corpo, é que a pessoa pode ganhar peso com os picos de insulina. Vamos entender como! Primeiro, quando ocorre o excesso de açúcar, o corpo produz insulina e em seguida, caem os níveis de glicose no sangue para abaixo do normal. Ao chegar na faixa de menos de 70mg/ml, o corpo emitirá um sinal para o cérebro dizendo que é necessário se alimentar novamente. Ou seja, é o mecanismo que causa a sensação de fome.
Dessa maneira, quando a pessoa volta a comer um carboidrato, por exemplo, os níveis de insulina voltam para o pico. Assim, se cria um ciclo contínuo de falta de saciedade e ingestão de alimentos ricos em carboidratos, com frequência. Sendo assim, um aumento de peso pode ser notado nos indivíduos que passam por essa condição.
Para evitar os picos de insulina, é necessário controlar a ingestão de carboidratos. Balancear nas refeições quantidades equilibradas de carboidratos para que não haja um excesso desses alimentos no corpo.
Por que os níveis de insulina ficam altos?
Pode parecer contraditório, mas quanto mais insulina é produzida, mais as células tendem a se proteger contra esse excesso, criando certa resistência ao hormônio, o que, na prática, prejudica o processo de transporte de glicose para as células, como já comentamos.
Dessa forma, com mais glicose circulando no sangue, o pâncreas “entende” que precisa produzir ainda mais insulina, para metabolizar o excesso.
Existem algumas condições que colaboram para que os níveis de insulina fiquem em alta no sangue. Veja abaixo:
• Diabetes tipo 2;
• Resistência à insulina;
• Obesidade;
• Doença cardiovascular;
• Sedentarismo;
• Hábitos alimentares não saudáveis.
A insulina e sua relação com o armazenamento de gordura
Após a insulina ter entrado em ação e convertido a glicose em energia para todas as células, ela armazena o excedente, de duas maneiras: o estoque de energia fica “depositado” no fígado e músculos ou em forma de gordura. Porém, os primeiros têm capacidade de armazenamento limitada. Então, glicose em excesso pode significar mais gordura corporal.
Sempre que comemos em excesso, os níveis de açúcar no sangue se elevam e o cérebro manda um sinal para o pâncreas produzir mais insulina. Nesse momento, os níveis de glicose no sangue baixam e o cérebro recebe um alerta de que precisamos de energia novamente, é quando sentimos fome. Isso cria um círculo vicioso, que elevará os níveis de glicose outra vez, e o excesso de energia cada vez mais vai sendo armazenado como gordura.
Como baixar a insulina e evitar os picos?
Para que a insulina desenvolva a sua função de modo eficiente, ou seja, sem encontrar qualquer resistência, é preciso evitar que seus níveis fiquem sempre altos no organismo. Confira abaixo nossas dicas:
PRATIQUE ATIVIDADES FÍSICAS
O sedentarismo é um dos fatores que desencadeia a produção excessiva de insulina. Portanto, é essencial praticar exercícios físicos de modo regular, para equilibrar as taxas do hormônio no organismo.
Como opções, pode-se praticar caminhadas, corrida leve, musculação, e outras atividades aeróbicas.
ALIMENTE-SE DE TRÊS EM TRÊS HORAS
Você já deve ter lido ou ouvido essa dica por aí. E ela é relevante. Quando há uma alimentação regulada a cada três horas, a sensação de fome é menor, o que evita um consumo exagerado de alimentos. Aliás, esse tipo de hábito alimentar também permite que o metabolismo do corpo fique acelerado, ajudando a queimar gordura por mais tempo.
PREFIRA OS CARBOIDRATOS COMPLEXOS
Os carboidratos complexos (a liberação de açúcar no sangue é gradual e mais lenta) são as melhores fontes de energia, contribuindo para a prática de hábitos alimentares saudáveis, evitado os picos de insulina.
As fontes de carboidratos complexos são: frutas, feijão, aveia, lentilha, pão integral, arroz integral, batata-doce, entre outros.
TENHA UMA ALIMENTAÇÃO VARIADA
Por mais tentadores que eles possam parecer, os carboidratos não devem ser os principais alimentos de uma dieta. É preciso encontrar o equilíbrio nutricional, o que pode ser feito ao aliar carboidratos com proteínas e fibras. Esses tipos de cardápio também ajuda a evitar os picos de insulina. Aliás, as fibras também tem outro benefício: auxiliam a controlar as taxas de açúcar no sangue.
EVITE AÇÚCARES
Os açúcares em excesso, representam perigo à saúde, elevando a produção insulínica. Por isso, evite-os em sua dieta. Os açúcares estão “mascarados” nos alimentos industrializados e processados, doces, chocolates, etc.
Os açúcares são os vilões da dieta. Vale lembrar, que os alimentos feitos a partir de farinha branca, são ricos em carboidratos, que se transformam rapidamente em açúcar no organismo. É extremamente recomendado consumi-los com moderação.
Inegavelmente, a insulina em níveis baixo potencializa a queima de gordura, como já comentamos. O organismo passa então a buscar energia no tecido adiposo, facilitando o emagrecimento.
Então, agora que você já sabe como baixar a insulina e sua relação com o ganho de peso, compartilhe este artigo em suas redes sociais, para alertar um número maior de pessoas.
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Referências: Minha Vida e Iberoquímica Magistral